Consumo de fertilizantes na União Europeia 2019-2029

Por Pilar García-Serrano

Nos próximos dez anos, estão previstas reduções de 3% no consumo de nitrogénio e aumentos de 1,4% e 4,9% no consumo de P2O5 e K2O, respetivamente.

O relatório intitulado Forecast of food and farming and fertiliser use (Previsão da utilização de produtos alimentares, agrícolas e fertilizantes) é realizado anualmente por especialistas dos países membros da União Europeia e coordenado pela associação Fertilizers Europe. Este trabalho é reconhecido pelas instituições europeias e internacionais com competência nos domínios da agricultura e da alimentação como um exercício rigoroso e independente a ter em conta na elaboração das políticas.

A última previsão, que acaba de ser publicada, aponta para um consumo a longo prazo de 11,1, 2,7 e 3,2 milhões de toneladas de N, P2O5 e K2O, respetivamente, a aplicar em 133 milhões de hectares de culturas. Pelo terceiro ano consecutivo, as previsões são negativas para o nitrogénio e continuam a recuperar dos níveis anteriores à crise de 2008/2009 para P2O5 e K2O. Alguns dos fatores indicados como os principais responsáveis por esta evolução são: a tendência negativa dos preços dos produtos agrícolas e a forte influência da regulamentação ambiental.

A área agrícola da UE abrange, atualmente, 133,8 milhões de hectares, dos quais 89,2 milhões são fertilizados anualmente. Deste valor, 78% são dedicados a culturas arvenses, 16% a prados fertilizados e 6% a culturas permanentes. Estima-se que, em toda a UE, a superfície destinada a culturas de cereais diminuirá 1% nos próximos dez anos, bem como a superfície de culturas de batata, beterraba e colza. Globalmente, as produções manter-se-iam graças aos aumentos previstos dos rendimentos.

Em termos de consumo de nitrogénio, estão previstas reduções de 6,4% na Europa Ocidental, enquanto na Europa Central e Oriental são esperados aumentos de cerca de 5,1%, embora ligeiramente inferiores às previsões anteriores. No que respeita a P2O5 e K2O, a maioria dos países da UE-28 prevê uma recuperação do consumo.

Embora estejam previstos aumentos nos rendimentos das principais culturas, por exemplo 7% nas de cereais, a nível global, o consumo dos três principais nutrientes deverá registar uma ligeira descida de pouco menos de 1%. Em contrapartida, prevê-se que os baixos níveis de fertilização melhorem em culturas como as de colza e culturas forrageiras. Os especialistas consideram que a melhoria dos rendimentos resultará do investimento e da inovação, da melhoria das práticas de cultivo e de importantes melhorias nos fertilizantes e nas técnicas de fertilização.

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