Proclamado pela Assembleia Geral das Nações Unidas, o Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência é celebrado a dia 11 de fevereiro, com o objetivo de conseguir o acesso, a participação plena e igualitária neste setor, alcançando a igualdade. Venha descobrir o início, as motivações e a trajetória de três membros da nossa equipa! Perfis que vão desde o departamento de I+D+i até aos processos de qualidade e testes de eficácia.

Sanaa Kamah é bióloga, doutorada em biologia molecular e celular pela Universidade de Sevilha. Trabalha como diretora do departamento de I+D+i e qualidade na TRICHODEX®. Porque decidiu seguir esta carreira profissional?
Por detrás de todo o bem-estar e progresso estão os avanços científicos. Qualquer atividade da vida quotidiana, desde tomar uma aspirina até ligar um smartphone, é explicada por diferentes descobertas científicas que acabaram em processos industriais. A investigação é a ferramenta que impulsiona os limites do conhecimento científico para áreas ainda não exploradas. Neste sentido, no departamento de I+D+i da TRICHODEX® estamos sempre à procura de alternativas para a criação de soluções eficientes e rentáveis para uma agricultura avançada e sustentável. A ciência é o maior empreendimento coletivo da humanidade.
Como investigadora científica, o tema da minha tese de doutoramento foi a síntese, a caraterização e o estudo da atividade biológica e antitumoral de novos complexos para a cura do cancro, procurando alternativas menos agressivas e com menos efeitos secundários. Tanto na minha carreira profissional, como na minha tese, o ponto de partida sempre foi a ciência.
O que é que a ciência trouxe à sua profissão?
O que é que a ciência não trouxe às nossas vidas? Basta olhar à nossa volta e perguntarmo-nos como seria a nossa vida sem a ciência. Pessoalmente, ajudou-me a lidar com as mudanças diárias com sucesso, tanto profissionais como pessoais, a adquirir novos conhecimentos e, acima de tudo, a manter-me intelectualmente ativa e na vanguarda.

Ana Domínguez é técnica-comercial de desenvolvimento de testes de eficácia. Trabalha como especialista agrónoma de desenvolvimento em soluções de campo na TRICHODEX®.
Por que razão encorajaria as gerações futuras a seguir uma carreira na área da ciência?
Porque ajuda a fornecer dados para resultados alimentares mais saudáveis e amigos do ambiente. No fundo, a sociedade exige e precisa de hábitos saudáveis. É isso que eu adoro no meu trabalho como agrónoma.
Em que ponto da sua vida é que a ciência se cruza com a paixão pela agricultura?
O meu entusiasmo e amor por me dedicar a este setor, que é a agricultura, advém das experiências que fui adquirindo desde a minha infância até aos dias de hoje. Venho de uma família de agricultores que se dedicou a este setor, que tanto me dá dia após dia.
De que forma daria mais visibilidade a este Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência?
Promovendo atividades, conferências e formação que promovam a inserção e um conhecimento claro do trabalho no desenvolvimento científico e agronómico.

Rosario Rodríguez é a responsável de compras e de RH na TRICHODEX®. Conta com mais de 25 anos de experiência no setor.
Porque é que é importante celebrar o Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência?
É importante focar uma realidade num ambiente que atualmente gera referências na sociedade. Acredito que o facto de conhecer e aprender com outras pessoas é muito significativo para alargar as expectativas e os horizontes de possíveis profissões, ou seja, que saibam que têm outras opções para além do papel que tradicionalmente lhes é atribuído na sociedade. Este aspeto contribuirá definitivamente para o progresso e o desenvolvimento económico do mundo, conduzindo também a uma melhoria em relação às metas e objetivos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
Porque é que encorajaria as gerações futuras a desenvolverem uma carreira neste setor?
Porque é uma carreira apaixonante, cheia de possibilidades, oportunidades e colaborações, tanto nacionais como internacionais, que ajudam a abrir a mente e a ter novas perspetivas para o futuro, a conhecer outras culturas e a aprender a desenvolver-se profissionalmente. Por outras palavras, é preciso contribuir para alcançar um mundo melhor e mais sustentável.